Quem é Maria Santíssima?
“Exaltada por graça do Senhor e colocada, logo a seguir a seu Filho, acima de todos os anjos e homens, Maria que, como mãe santíssima de Deus, tomou parte nos mistérios de Cristo, é com razão venerada pela Igreja com culto especial. E, na verdade, a Santíssima Virgem é, desde os tempos mais antigos, honrada com o título de ‘Mãe de Deus’, e sob a sua proteção se acolhem os fiéis, em todos os perigos e necessidades” (Concílio Vaticano II, Constituição dogmática Lúmen Gentuim, n.° 66).
“…desde toda a eternidade, Deus escolheu, para ser a Mãe do seu Filho, uma filha de Israel, uma jovem judia de Nazaré, na Galileia, ‘virgem que era noiva de um homem da casa de David, chamado José. O nome da virgem era Maria’ (Lc 1, 26-27)” (Catecismo da Igreja Católica – Cat., n.° 488).
Que títulos podem ser atribuídos a Maria Santíssima?
Mãe de Deus – “A Igreja confessa que Maria é, verdadeiramente, Mãe de Deus (‘Theotokos’)” (Cat. n.° 495) (Ver tb. citações da questão anterior).
Mãe da Igreja, Mãe da Humanidade – “a maternidade espiritual de Maria estende-se a todos os homens que Ele veio salvar: ‘Ela deu à luz um Filho que Deus estabeleceu como ‘primogênito de muitos irmãos’ (Rm 8, 29), isto é, dos fiéis para cuja geração e educação Ela coopera com amor de mãe’” (Cat. n.° 501)
Virgem, Sempre Virgem – “Desde as primeiras formulações da fé, a Igreja confessou que Jesus foi concebido unicamente pelo poder do Espírito Santo no seio da Virgem Maria, afirmando igualmente o aspecto corporal deste acontecimento: Jesus foi concebido ‘absque semine, […] ex Spiritu Sancto – do Espírito Santo, sem sémen [de homem]’” (Cat. n.° 496). “O aprofundamento da fé na maternidade virginal levou a Igreja a confessar a virgindade real e perpétua de Maria, mesmo no parto do Filho de Deus feito homem. Com efeito, o nascimento de Cristo ‘não diminuiu, antes consagrou a integridade virginal’ da sua Mãe” (Cat. n.° 499).
Imaculada Conceição – “Por uma graça e favor singular de Deus onipotente e em previsão dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, a bem-aventurada Virgem Maria foi preservada intacta de toda a mancha do pecado original no primeiro instante da sua conceição” (Cat. n.° 491, citando DS 2803). “Os Padres da tradição oriental chamam a Mãe de Deus ‘a toda santa’ (‘Panaghia’), (…) Pela graça de Deus, Maria manteve-se pura de todo o pecado pessoal ao longo de toda a vida” (Cat. n.° 493).
Assunta ao Céu, Intercessora, Advogada, Auxiliadora, Socorro, Medianeira – “De fato, depois de elevada ao céu, não abandonou esta missão salvadora, mas, com a sua multiforme intercessão, continua a alcançar-nos os dons da salvação eterna. Cuida, com amor materno, dos irmãos de seu Filho que, entre perigos e angústias, caminham ainda na terra, até chegarem à pátria bem-aventurada. Por isso, a Virgem é invocada na Igreja com os títulos de advogada, auxiliadora, socorro, medianeira” (Concílio Vaticano II, Constituição Dogmática Lúmen Gentium, n.° 62).
Maria Santíssima é verdadeiramente mulher? Serve de exemplo?
“a figura de Maria de Nazaré projeta luz sobre a mulher enquanto tal, pelo fato exatamente de Deus, no sublime acontecimento da Encarnação do Filho, se ter confiado aos bons préstimos, livres e ativos da mulher. Pode, portanto, afirmar-se que a mulher, olhando para Maria, nela encontrará o segredo para viver dignamente a sua feminilidade e levar a efeito a sua verdadeira promoção”. (Papa João Paulo II, Carta Encíclica Redemptoris Mater, n.° 46).
* A Comunidade Paz & Mel, que produziu o presente, apenas selecionou os trechos de documentos oficiais da Santa Sé, inserindo ainda os questionamentos.
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